"Aqui embaixo no sul, há algum tempo, havia um – um maravilhoso velho irmão pentecostal de cor, um pregador.
E havia um homem que frequentava a sua igreja, e uma mulher. E a mulher era uma mulher devota, uma mulher santa, cheia do Espírito Santo. Porém o seu marido era o vigia de uma grande fazenda de corridas ali. E – e seu – o seu nome era Gabriel, mas nós o chamávamos de Gabe, só mais abreviado. E o velho Gabe era um velho bom homem, mas nós nunca conseguíamos colocá-lo em linha com Deus, para endireitá-lo. O velho pastor disse: “Eu já fiz tudo que podia fazer. E eu não consigo levá-lo a igreja.” E a sua esposa orava dia e noite pelo Gabe.
Mas o Gabe gostava de caçar, e o pastor também. Então ele costumava levar Gabe para caçar junto com ele.
E um dia quando eles estavam fora, e eles haviam matado tantos coelhos, e tantos pássaros que quase não conseguiam andar pelo caminho em linha reta, eles estavam simplesmente carregados de caças. E eles estavam subindo ao redor de um – uma certa velha colina. E após algum tempo enquanto eles subiam ao redor dessa determinada colina, o pastor olhou ao redor e ele observou que o velho Gabe continuava observando o sol se pôr.
E Gabe era um mau atirador. Ele não conseguia acertar em nada. Mas ele continuava a observar o sol.
E o pastor seguia na frente com os pássaros e coelhos pendurados no cano da sua espingarda, e ia em frente.
E após algum tempo ele sentiu algo lhe tocar no ombro, e ele se virou.
E escorrendo pela sua face, havia grandes e enormes lágrimas correndo pela sua face; ele disse:
“Pastor, hoje é sábado. Amanhã de manhã, você vai me encontrar assentado no banco da frente da sua igreja. E então,” ele disse: “Vou me levantar diante daquela congregação e lhes direi que de agora em diante sou um cristão. Vou novamente tomar o meu lugar. E vou permanecer ali naquela fileira da frente até eu morrer.”
O pastor não sabia o que dizer. Ele disse: “Gabe, você sabe que eu aprecio isso. Ora,” disse, “você – você… Eu… Você sabe que sim.” Disse: “Eu quero te perguntar uma coisa, Gabe. Qual foi o hino que o coral cantou?” Ou disse: “Ou que sermão preguei, que mensagem eu trouxe para a igreja para fazer com que você tivesse essa mudança repentina, para fazer o que é correto?” Disse: “O que – que sermão eu preguei?”
Ele disse: “Não foi o seu sermão, pastor.” Disse: “Foi quando observava aquele sol se pôr, e sei que o sol da minha vida também está se pondo.” Disse: “Hora após hora através de minha vida Deus tem batido em meu coração.” Ele disse: “E Ele deve me amar.” Ele disse: “Você sabe, pastor, eu não consigo acertar em nada. Sou o pior atirador que existe no país. E simplesmente veja aqui a caça que Ele me deu; todos esses pássaros e esses coelhos.”
Ele disse: “Ele deve me amar, ou Ele não teria me dado isso.” E ele disse: “Foi por isso que descobri que Ele me ama. E – e abri o meu coração quando aquele sol se pôs. E serei Seu servo fiel até morrer.”
Irmão, irmã, se você apenas olhasse ao redor e visse quão bom Deus tem sido para você.
Você poderia estar deitado em um hospital nessa noite.
Você poderia estar esticado lá no cemitério nessa noite.
Aquele verdadeiro e conclusivo chamado que você teve nesses últimos dias… Teve em sua vida lá fora, na estrada.
Existem simplesmente tantas coisas que poderiam ter acontecido, mas Deus e bom para você. Ele te ama.
William Branham, mensagem A PORTA PARA O CORAÇÃO, 44 - 46