Então eu cheguei a ser um cozinheiro e cheguei a ser muito esperto em meu ofício. E me entrou um grande desejo de viajar para o norte. Então um certo dia cheguei muito ao norte e me encontrei num acampamento de lenhadores onde estavam cortando madeira para polpa para converte-la em papel. Eu não tinha nem um centavo. Disse ao capataz: “Não necessitam de um cozinheiro?”
Ele contou acerca de todas as recomendações que trazia de todos os lugares onde ele havia sido um tremendo cozinheiro. E o capataz lhe disse: “Por agora temos uma cozinheira, no entanto, para que possas viajar podemos te dar um pouco de dinheiro. Temos uma velha anciã de cor, a qual é uma cozinheira muito boa. Vá e fale com ela, talvez possa te empregar como ajudante e se assim for, então podemos te dar um pouco de dinheiro até que possas viajar”. E o jovem disse que com isso estava satisfeito.
Disse que foi à cozinha e se entrevistou com a velha e a ajudou por uns dois ou três dias.
Logo uma noite estava deitado e assim em seguida viu que algo brilhava sobre a parede. Logo pensou que talvez fosse alguém fora com uma lanterna, mas em pouco tempo ouviu um rugido muito profundo e era um trovão distante.
Fora ouviu vozes de pessoas que estavam falando e diziam: “Convém que regressamos aos cavalos para cuidar deles porque é muito provável que não estejamos aqui muito tempo”. Diz que tirou a coberta de cima da cabeça e colocou o ouvido na parede e nisso houve um tremendo relâmpago e ele pôde ver a seu chefe e aos lenhadores. Ele entendeu pela conversa deles que uma grande tormenta estava se aproximando, atravessando as montanhas, ali nas terras do norte chamamos a isto de nortenho”. É uma tormenta que chega de repente, sem aviso. A gente não tem tempo para fazer nada. As montanhas são tão altas que essas tormentas atravessam e de repente ali estão. Então essas luzes que ele havia visto eram os relâmpagos.
E o chefe disse: “Moços, é possível que dentro de pouco tempo não estejamos vivos. Isso parece com um tornado muito terrível”. Então o jovem pensou: “Oxalá não chegue aqui porque eu não estou preparado para morrer”.
As vezes a gente fica esperando até quando já seja muito tarde.
Então diz o jovem que em poucos momentos o vento começou a dar forte contra a cabana e as árvores começaram a se mexer. Diz que havia uma lona estendida entre ele e o lugar onde dormia a velhinha.
Ela estava batendo na lona e o estava chamando: “Meu filho”.
Ele respondeu: “Sim senhora”.
Ela disse: “Desejas vir aqui do meu lado? Eu tenho uma lanterna alumiando aqui”.
Disse ele: “Eu fui porque estava espantado como que para morrer”.
E ela ali tinha uma lanterna velha colocada sobre um caixotinho e ela disse: “Quero fazer-te esta pergunta:
Estás pronto para encontrar-te com o Senhor?”
Disse ele: “Então me assustei mais ainda”. Lhe respondeu: “Não senhora, não estou pronto”.
Ela disse: “Querido, quero dizer-te algo: convém que te prepares agora mesmo porque possivelmente tenhas que encontrar-te com Ele nuns instantes e nem estás preparado. Podes ficar comigo aqui mesmo?”
Ali nos ajoelhamos juntos àquele caixotinho.
Me disse: “Reverendo, lhe digo a pura verdade. Eu tinha muito medo para estar orando. As árvores estavam batendo contra a cabana e os relâmpagos estavam brilhando forte e já não agüentava os trovões. Eu estava muito atemorizado para poder orar. Começava a dizer: “Senhor, tenha misericórdia... E de repente caía um relâmpago. Logo, quando via onde estava, “Senhor, tenha misericórdia...” E de repente outro relâmpago.
Disse: “Porém ali aprendi algo importante. Essa velhinha tão piedosa estava tão tranqüila e contente como se nada estivesse sucedendo. Ela falou com o Senhor como se o houvesse conhecido desde pequena, lhe falava como se fosse seu pai e sua mãe. Ela não estava nada assustada.
Porém eu estava assustado como que para morrer. Ao fim pude falar estas palavras, disse: “Senhor, se permitires que eu viva, eu buscarei um lugar onde não esteja fazendo tanto barulho e ali me entregarei a Ti”.
A ele foi concedido outra oportunidade porém a você talvez não seja assim.
Quando os juízos de Deus começarem a ser derramados sobre a terra, então não haverá mais oportunidade.
Você está experimentando sua oportunidade agora mesmo. Esta agora é sua oportunidade.
Ele disse: “Reverendo, será possível que um homem como eu nunca possa ser escondido nesse refúgio? Quando a morte vier sobre mim eu quero poder falar com Ele como o fazia aquela velhinha piedosa”.
Lhe disse: “Filho, o sangue de Jesus Cristo, o qual a fez dessa maneira, também pode te fazer dessa mesma maneira neste momento”.
Eu estava de pé junto a meu automóvel e ele era um jovem muito bem vestido com cultura e educação. Ele caiu de joelhos ali mesmo no lodo e naquele momento ele encontrou seu esconderijo, o refúgio em tempo de tormenta, o grande penhasco em terra quente.
Você não tem que estar abatido se está na Rocha. A Rocha é um lugar onde não há cansaço, nem problemas. A rocha é um lugar onde há satisfação. Ali a gente pode descansar e regozijar-se; ali há segurança.
A hora vem e agora é, e o tempo de selamento quase tem terminado. E nessa hora todo homem e toda mulher em toda a face da terra ou estarão no refúgio como ali nos dias de Noé, ou estarão fora.
Porém você mesmo tem que decidir.
Mensagem A TEMPESTADE QUE SE APROXIMA, 73 - 84